Não há
uma tarde sequer
Em que
eu contemple o firmamento
Sem
que minha alma plena de contentamento
Se
renda e exulte em paz
E meu
corpo ausente, incapaz
De um
único movimento
Descansa.
E vai
longe meu pensamento
Perdido
no espaço imenso
Voando
plácido ao léu.
E eu
penso: se é assim na Terra
Imagina
no Céu!
Eu me
quedo muda de espanto
E de
encanto
Por
tudo que há
Admirando
em êxtase a criação
Como
se fosse sempre a primeira vez
Meu
coração saciado
Agradece
a Deus que tudo fez
Por
tudo o que faz.
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