Vivo de abismo em
abismo
Ora penso, ora cismo
Ora paro, ora piro
Sempre à procura
Da peça final
Da rima fatal
Da cura inútil
Do riso fútil
Vivo de abismo em
abismo
Ora paro ora cismo
A vida por um fio
Na alma um calafrio
Ainda assim
Bem no fundo de mim
Vagueiam delírios,
lampejos
E desejos de milagres
sem fim.
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