domingo, 4 de novembro de 2018

SOU POETA



Sei que a alegria é fugidia,
Quem sou eu para querer sempre mais?
Depois do dia vem a agonia da noite escura,
Uma tortura.
Nada mais. Nada mais.

Felicidade não existe,
A gente é que insiste e resiste,
Que teima e tenta ser feliz.
Mas Deus fez e faz tudo como sempre quis.
A gente faz e Deus desfaz.
Tudo bem. Amém.

Para a tristeza, uma boa caneca de café,
E biscoitos quentinhos. Consola.
Também um bom prato de mingau. Uau!
É meio caminho andado. Comprovado!
Cumpre sempre cantar.
Se a voz desafina, a alma se anima.
Cantar até adormecer.
Cantar até morrer.

Meus sentimentos vivem numa gangorra permanente.
Uma hora triste, outra contente.
Sou poeta, sou diferente.
                                                                                 

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