Sei que a alegria é
fugidia,
Quem sou eu para
querer sempre mais?
Depois do dia vem a
agonia da noite escura,
Uma tortura.
Nada mais. Nada mais.
Felicidade não
existe,
A gente é que insiste
e resiste,
Que teima e tenta ser
feliz.
Mas Deus fez e faz
tudo como sempre quis.
A gente faz e Deus
desfaz.
Tudo bem. Amém.
Para a tristeza, uma
boa caneca de café,
E biscoitos
quentinhos. Consola.
Também um bom prato
de mingau. Uau!
É meio caminho
andado. Comprovado!
Cumpre sempre cantar.
Se a voz desafina, a
alma se anima.
Cantar até adormecer.
Cantar até morrer.
Meus sentimentos
vivem numa gangorra permanente.
Uma hora triste, outra
contente.
Sou poeta, sou diferente.
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