domingo, 13 de novembro de 2022

LUA DE MEL


Quando nos casamos, em outubro de 2003, meu marido já era viúvo. Eu solteira, bem mais velha do que costumam casar as moças. A lua de mel? Bem, fomos para Campos do Jordão, passar a primeira noite que de primeira não tinha nada, não foi a primeira nem a segunda. Mas ocorreu que neste final de ano de 2003, minha irmã teve que ir a Portugal e não tendo companhia, fui com ela. A família toda fez caçoada, a Misa se casou com o Motta e saiu de lua de mel com a Agueda para Portugal. Ora, pois, pois, e não foi?

Foi. Meu marido detesta viagens. E nós, irmãs puxa-saco que sempre fomos, fomos juntas a Portugal. Lá conheci minha enteada, que fez questão de comprar a camisa e gravata para o pai que se casaria comigo, agora na igreja em final de dezembro de 2003. Não abri mão de nada. Não mesmo. Quero tudo: vestido de noiva? Bem, não era vestido de noiva, mas de princesa, isso sim, era mesmo, de princesa! Buquê de flores? É claro que sim, que fiz questão de jogar para trás, só não me lembro de quem pegou.

Mas o mais engraçado é que hoje, em 05 de julho de 2019, meu marido me lembra, coisa que não me lembro de jeito nenhum, que o querido tio Iado confidenciou à filha Inácia: que coisa mais esquisita esses tempos modernos, a Misa se casa com o Motta e sai de lua de mel com a irmã? Ri até. Não me lembrava disso.

 

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