Quando nos casamos, em outubro de
2003, meu marido já era viúvo. Eu solteira, bem mais velha do que costumam
casar as moças. A lua de mel? Bem, fomos para Campos do Jordão, passar a
primeira noite que de primeira não tinha nada, não foi a primeira nem a segunda.
Mas ocorreu que neste final de ano de 2003, minha irmã teve que ir a Portugal e
não tendo companhia, fui com ela. A família toda fez caçoada, a Misa se casou
com o Motta e saiu de lua de mel com a Agueda para Portugal. Ora, pois, pois, e
não foi?
Foi. Meu marido detesta viagens. E
nós, irmãs puxa-saco que sempre fomos, fomos juntas a Portugal. Lá conheci
minha enteada, que fez questão de comprar a camisa e gravata para o pai que se
casaria comigo, agora na igreja em final de dezembro de 2003. Não abri mão de
nada. Não mesmo. Quero tudo: vestido de noiva? Bem, não era vestido de noiva,
mas de princesa, isso sim, era mesmo, de princesa! Buquê de flores? É claro que
sim, que fiz questão de jogar para trás, só não me lembro de quem pegou.
Mas o mais engraçado é que hoje, em
05 de julho de 2019, meu marido me lembra, coisa que não me lembro de jeito
nenhum, que o querido tio Iado confidenciou à filha Inácia: que coisa mais
esquisita esses tempos modernos, a Misa se casa com o Motta e sai de lua de mel
com a irmã? Ri até. Não me lembrava disso.
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