quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Para Gilda Paiva





Gilda, prestenção no meu relato:

Este mesmo tio da história de Nossa Senhora Aparecida, também recebeu outra graça extraordinária que não pôde contar porque já estava à morte, mas para isso os que ainda vivem podem compartilhar. A vida inteira, ele conservou com muita piedade a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, recebendo a Santa Eucaristia toda Primeira Sexta-feira do mês. Penso que a vida toda nunca perdeu nem uma. E uma das promessas para quem tem esta devoção é receber o Sacramento da Unção dos Enfermos (antiga Extrema-Unção) antes da morte.  
Pois bem, minha prima estava muito aflita porque o tio Ieié estava mal mesmo, já quase sem vida, e o padre de Pedralva na época estava fora da cidade, ou seja, a cidade estava sem padre. E minha prima via com tristeza o fato de que ele, meu tio, iria morrer sem que se cumprisse a promessa da devoção. Pois não é que apareceu na Santa Casa de Pedralva um padre de fora que viera visitar a cidade? Quando minha prima viu aquele padre, ela pediu que ele urgentemente
visitasse meu tio e ministrasse o sacramento, o que foi feito.
O Ieié, como o chamávamos, morreu em paz, tendo sido cumprida a promessa da devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
Minha prima que tudo presenciou é a Maria Lúcia, que poderá confirmar.
   

Um comentário:

  1. Nossa mãe, devota que era do Sagrado Coração de Jesus falava nisto com admiração, confiança e alegria. E acrescento no relato de minha irmã que ele, nos tempos de moço, morava na fazenda Água Limpa e vinha à cavalo, transporte comum na época, assistir à missa das 1ªs sexta-feiras do mês.

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